terça-feira, 9 de março de 2010

Quando a depressão chega e se instala

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Todos nós, não importam idade, gênero, fé ou conta bancária, estejamos sujeitos a recebe-la. Ela chega e se instala. E quando se instala, sua força é o maior que desejo por sua partida.
A depressão é assim. Alcançou gigantes morais e espirituais, como o presidente Lincoln e o pastor Charles Spurgeon, herdeiros do profeta Elias, que, por um tempo, habitou uma caverna que habitava dentro dele.
Religião tem muito a ver com depressão. Há estudos que mostram o valor da vivência religiosa na prevenção e na cura da depressão. Isto é bom, muito bom.
Há atitudes, no entanto, que tornam o peso que encurva o corpo, porque já encolheu a alma, ainda maior. Infelizmente, não faltam aqueles que sugerem ao deprimido que o seu sofrimento é conseqüência de algum pecado. Que sua enfermidade é uma demonstração de que ele se afastou de Deus. Que um cristão de verdade não fica deprimido. Que um cristão deprimido não deve tomar remédio, nem fazer terapia; basta ler a Bíblia e orar.
Esses modernos amigos de Jó não fazem os mesmos "sábios" e "santos" comentários quando o problema é de ordem ortopédica, oftalmológica, cardiológica ou gastroenterológica. Que Deus tenha misericórdia destes "amigos" de Jó, como teve com os amigos de Jó.
E que a religião seja uma experiência em que o deprimido possa se ver como é: amado por Deus. Que a religião o estimule a buscar ajuda profissional. Que a religião proveja pessoas que orem por ele e fiquem ao seu lado mas longe da paixão por explicar e condenar.








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