“Ele me levou ao salão de banquetes, e o seu estandarte sobre mim é o amor.” – Cântico dos Cântico 2:4
Uma coisa que prezo bastante em casa é o fazer as refeições em família. Devido aos horários de trabalho diferenciados, eu e minha esposa temos apenas uma chance de fazer uma refeição juntos, que é o jantar.
Este é o momento para o casal estar à mesa, unidos, em oração e ação de graças, diante do Senhor. Participar do banquete juntos é um ato de profunda intimidade. É a hora do casal partilhar como foi o seu dia, e mutuamente se fortalecer.
Aos que tem filhos, fica nesse saudável hábito de se reunirem em torno da mesa, a oportunidade de pais e filhos se tornar mais íntimos e dividir conhecimento e experiências. Os brasileiros estão perdendo o hábito de fazer refeições em família. É o que mostra uma pesquisa recente realizada pela Unilever em diversos países, intitulada O Poder das Refeições. No levantamento nacional, descobriu-se que 69% dos brasileiros dizem que se alimentam enquanto assistem à TV. Com a TV ligada, a refeição compartilhada perde seus principais benefícios, como estimular a união e cumplicidade entre pais e filhos e aumentar a qualidade da alimentação. “Nesse tipo de encontro familiar, a criança sente-se acolhida e apoiada, o que ajuda no seu desenvolvimento”, ressalta a terapeuta de casal e família, Magdalena Ramos.
A televisão destruiu esse hábito que faz parte da vida da Igreja (At 2.46). O marido quer ver o futebol e a mulher à novela, e ficam cada um em um cômodo da casa. Não é sem motivo que famílias assim vivem brigando.
Que tal voltar a partilhar juntos da refeição?
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Pr. José Ricardo Matos
Seu pastor e amigo.
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